不准偷懒哦~ 奥力给
O que aconteceria se você parasse de falar com você mesmo o tempo todo? - A DESCOBERTA DA REALIDADE
A maioria de nós pensa compulsivamente o tempo todo.
Isso é, nós falamos sozinhos.
Eu me lembro que, quando era apenas um menino, havia um ditado mais ou menos assim:
“falar sozinho é o primeiro sinal de loucura”.
Claramente, se eu falo o tempo inteiro,
eu não consigo escutar o que os outros tem a dizer.
Da mesma forma, se eu estou sempre pensando
– isso é, se eu estou constantemente falando comigo mesmo -
eu não tenho mais nada para experienciar na vida
a não ser os meus próprios pensamentos.
E assim, eu perco o contato com a realidade.
Eu estou apenas vivendo no mundo das minhas ilusões.
E esse é exatamente o primeiro motivo básico para meditar.
Mas há um outro sentido, um pouco mais difícil de ser compreendido,
do por que nós poderíamos dizer que a meditação não tem uma razão,
ou que não tem um propósito.
E no que diz respeito a isso, ela é diferente
de praticamente todas as outras coisas, exceto,
por exemplo, tocar música e dançar.
Quando nós tocamos ou cantamos uma música,
nós não fazemos isso com o objetivo de atingir
um determinado ponto, como o fim da composição.
Afinal, se o propósito fosse chegar ao fim da música,
então, claramente,
aqueles que tocam e cantam
mais rápido seriam os melhores.
Da mesma forma, quando dançamos, nós não temos como objetivo chegar em um determinado lugar
- como faríamos se estivéssemos em uma jornada.
Quando dançamos, a jornada em si é o propósito.
Quando tocamos, a música em si é o propósito.
E exatamente o mesmo é verdadeiro na meditação.
A meditação permite a descoberta de que
o valor da vida está sempre e unicamente no momento presente.
Portanto, se você medita para obter um determinado benefício subsequente –
seja para melhorar sua mente, para se tornar alguém melhor, ou para ser mais produtivo
– você está olhando para o futuro e, por esse motivo, você não está realmente meditando.
Porque o futuro nada mais é do que apenas um conceito.
Ele não existe.
É apenas uma ilusão.
Como o provérbio diz, “o amanhã nunca chega”.
Não há amanhã, e nunca haverá.
Porque o tempo é sempre agora.
E essa é uma das coisas mais valiosas que descobrimos,
quando paramos de pensar e de falar com nós mesmos de maneira compulsiva.
Nós descobrimos que existe apenas o momento presente, apenas o eterno agora.
É curioso, pois não se deve meditar por nenhuma outra razão,
exceto pelo simples ato de meditar.
Este é um princípio essencial: a meditação deve ser prazerosa.
Não é algo que você faz como um dever rigoroso.
Muitas vezes, há um problema com a religião, como nós comumente a conhecemos.
Ela está, de certa forma, impregnada por deveres e punições.
Nós a praticamos porque é supostamente boa para nós.
Porém, na maior parte dos casos, é apenas um tipo de autopunição.
Por outro lado, a meditação, quando feita
corretamente, não tem nada a ver com isso.
Meditar é conectar-se ao momento presente.
É encontrar uma maneira de penetrar o eterno agora.
E a meditação nos leva para um estado de paz
no qual conseguimos entender que o valor da vida,
o único lugar em que ela pode ser vivida,
é sempre e simplesmente aqui e agora.
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